Caracterização de amostras comerciais de polipropileno e estudo de seus processos de relaxação por espectroscopia de fluorescencia

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1997

RESUMO

Amostras de polipropileno comercial foram caracterizadas por difração de raios-X, DSC, Infravermelho (FT-IR), RMN e microscopia óptica, também foram obtidas as temperaturas de relaxação destas amostras por espectroscopia de fluorescência. As técnicas de caracterização comprovaram o alto grau de isotaticidade das duas diferentes amostras originais, bem como das amostras obtidas por cristalização à partir de solução. A transição da modificação cristalina a 2 para a modificação a1 pode ser verificada pela relação dos picos II e lII dos espectros de difração de Raio-X e pelas curvas de DSC na forma de picos duplos de fusão. As moléculas luminescentes são inseridas nas amostras de polipropileno, na forma de pó, através de sorção à partir de soluções de antraceno e pireno, para a obtenção dos espectros de fluorescência. A partir dos espectros de fluorescência determinou-se como a intensidade total ou a intensidade relativa das bandas do espectro se modificam com a temperatura, em função disto foram estudadas as relaxações do polipropileno - Rotação -CH3 - temperatura na qual os grupos metiIa começam a se movimentar - 25 a 35 K quando usadas as moléculas de antraceno e pireno. - Relaxação g - associada a movimentação de pequenos grupamentos da fase amorfa da cadeia polimérica - 146 a 165 K quando usadas as moléculas de pireno. - Relaxação b - associada com a movimentação de grupamentos maiores da fase amorfa do polímero - 235 a 255 K quando usadas as moléculas de antraceno e 195 a 215 K quando as de pireno. - Relaxação a - associada com a movimentação de grupamentos das fases amorfa e cristalina. - 345 a 365 K quando usadas as moléculas de antraceno e 305 a 315 K quando as de pireno.

ASSUNTO(S)

polimero polipropileno

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