Caracterização de isolados de Colletotrichum lagenarium de pepino com base em marcadores isoenzimáticos

AUTOR(ES)
FONTE

Horticultura Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

O conhecimento da variabilidade genética de isolados de Colletotrichum lagenarium é de grande importância para o sucesso de programas de melhoramento genético visando resistência à antracnose do pepino. Dezenove isolados de C. lagenarium oriundos de plantios comerciais de pepino da Zona da Mata e do Agreste de Pernambuco foram comparados por análise eletroforética de isoenzimas em gel de poliacrilamida a 7%, utilizando os sistemas esterase, fosfatase ácida, fosfatase alcalina e malato desidrogenase. A avaliação foi realizada pelo número e pela posição das bandas reveladas nos géis, calculando-se a mobilidade relativa. As distâncias genéticas e similaridades foram sumarizadas em análises de agrupamento, utilizando-se o software NTSYS. A análise mostrou variação no número e posição das bandas no gel, dentro de cada sistema estudado, revelando diferenças fenotípicas dentro da população. As enzimas malato desidrogenase e fosfatase alcalina mostraram menor polimorfismo, enquanto, a esterase e fosfatase ácida apresentaram-se mais polimórficas. A análise de agrupamento permitiu separar os genótipos em cinco grupos distintos: 1 (CL1, CL3 e CL22), 2 (CL14), 3 (CL4, CL38, CL15, CLl7, CL5, CL8, e CL10), 4 (CL28) e 5 (CL23, CL20, CL34, CL36, CL35, CL37, e CL16). O menor índice de similaridade genética (27,3%) foi observado entre o isolado CL1 e os isolados CL20, CL35, CL37 e CL16. O maior índice de similaridade (100%) foi observado entre os isolados CL5 e CL8; CL5 e CL10; CL8 e CL10; CL35 e CL37; CL35 e CL16; e entre CL37 e CL16.

ASSUNTO(S)

cucumis sativus antracnose isoenzimas variabilidade

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