Caracterização morfofisiológica e agronômica de Paspalum dilatatum Poir. biótipo Virasoro e Festuca arundinacea Schreb: 2. Disponibilidade de forragem e valor nutritivo

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-10

RESUMO

Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o potencial forrageiro de Paspalum dilatatum Poir. biótipo Virasoro e Festuca arundinacea Schreb., exótica e hibernal na região sul do Brasil. Foi colhida mensalmente a parte aérea de plantas individuais, cultivadas no campo durante 12 meses e avaliadas quanto à disponibilidade de massa seca (DMS), proteína bruta (PB), fibra detergente neutro (FDN) e fibra detergente ácido (FDA). O virasoro apresentou ciclo estacional, com a maior DMS na primavera/verão (98 g MS/planta), enquanto a festuca teve a maior DMS no inverno/primavera (100 g MS/planta). O virasoro mostrou teores mais elevados de PB nas folhas (19,09%) em relação à festuca (17,8%), mas essa apresentou menor conteúdo de FDA (29%) em relação ao virasoro (43%); para FDN nas folhas não houve diferença entre as espécies, com médias de 62%. No colmo, as diferenças foram apenas no outono (festuca=19,9%; virasoro=73,9%). O biótipo Virasoro não foi infectado por Claviceps paspali, que comumente ocorre em P. dilatatum, indicando resistência ao fungo. O biótipo Virasoro detém características desejáveis como planta forrageira, sendo uma boa opção para a estação quente.

ASSUNTO(S)

fibra massa de forragem proteína

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