Chemical defenses of the endemic Brazilian gorgonian Lophogorgia violacea Pallas (Octocorallia, Gorgonacea)
AUTOR(ES)
Epifanio, Rosângela de A., Maia, Lenize F., Fenical, William
FONTE
Journal of the Brazilian Chemical Society
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000-12
RESUMO
O mecanismo de defesa contra predadores no octocoral brasileiro Lophogorgia violacea foi investigado através de ensaios de preferência alimentar em campo frente a predadores. Os ensaios de palatabilidade com o extrato bruto da gorgônia demonstraram que seus metabólitos secundários possuem atividade deterrente significativa frente a peixes generalistas. O fracionamento do extrato bruto, guiado pelos ensaios em campo, revelou que uma mistura complexa de furanocembranolídeos é a responsável pela defesa química de L. violacea. O diterpeno lophotoxina (1) foi a principal substância isolada, seguida por outras duas similares, deoxilophotoxina (2) e 13-acetoxi-11beta,12beta-epoxipukalídeo (3), além de dois furanocembranolídeos inéditos na literatura, 7-acetoxi-8-hidroxilophotoxina (4) e 3-metoxi-8-hidroxilophotoxina (5). A lophotoxina (1), uma importante neurotoxina, originalmente isolada de L. rigida do Pacífico, demonstrou ser a mais potente dentre as substâncias fagoinibidoras presentes no extrato bruto. Por outro lado, os outros quatro furanocembranolídeos isolados também parecem contribuir, de maneira aditiva, para a atividade total observada. Estes resultados corroboram estudos prévios, confirmando que furanocembranolídeos são uma classe de substâncias de defesa frente ao consumo por peixes em ambientes tropicais e temperados.
Documentos Relacionados
- Chemical defenses of the tropical marine seaweed Canistrocarpus cervicornis against herbivory by sea urchin
- Endemic plants from the Southern Brazilian Highland Grasslands
- Benzoxazinoids: Reactivity and Modes of Action of a Versatile Class of Plant Chemical Defenses
- Genetic structure analysis of Eufriesea violacea (Hymenoptera, Apidae) populations from southern Brazilian Atlantic rainforest remnants
- Epidemiological and control aspects of schistosomiasis in Brazilian endemic areas