Citotoxicidade do catecol para células de glioblastoma humano via geração de superóxido e quinonas reativas
AUTOR(ES)
Pereira, Marco Roberto Guimarães, Oliveira, Elineusa Silva de, Villar, Flávio Augusto Guerreiro Aragão de, Grangeiro, Maria Socorro, Fonseca, Júlia, Silva, Ana Rita, Costa, Maria de Fátima Dias, Costa, Sílvia Lima, El-Bachá, Ramon dos Santos
FONTE
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-08
RESUMO
Sabe-se que a exposição de trabalhadores ao benzeno na indústria petrolífera é uma causa de câncer do sistema linfo-hematopoiético. Pouco se sabe, contudo, a respeito da toxicidade do benzeno no sistema nervoso central. O benzeno penetra facilmente no cérebro, onde é metabolizado a catecol. Como o catecol se auto-oxida em tampão fosfato no pH fisiológico, supôs-se que esse composto poderia ser tóxico para células gliais por gerar espécies reativas do oxigênio e quinonas. Nesse trabalho estudou-se a citotoxicidade do catecol para células de glioblastoma humano. O catecol foi tóxico após 72 horas e essa toxicidade relacionou-se com a formação de quinonas. O catecol a 230mM matou metade das células em cultura. A toxicidade do catecol e a produção de quinonas foram inibidas por 100U de superóxido dismutase. Esses dados sugerem que a toxicidade induzida pelo catecol deve-se à produção extracelular de superóxido e quinonas reativas.
ASSUNTO(S)
catecol citotoxicidade 1,2-diidroxibenzeno glioblastoma superóxido
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