Classificação cirúrgica de Firmin para deformidades de orelha: análise crítica de série de casos operados no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Cirurgia Plástica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: A reconstrução para corrigir as deformidades auriculares, congênitas ou adquiridas, é uma cirurgia desafiadora devido à grande variabilidade clínica e dos tipos de tratamento. Firmin descreveu uma classificação cirúrgica com a finalidade de auxiliar o cirurgião plástico na realização do tratamento. OBJETIVO: Demonstrar que não existe uma regra única entre os tipos clínicos e os possíveis tipos de incisão na pele e apresentar a melhor maneira de utilizar a classificação cirúrgica de Firmin. MÉTODO: Foram avaliados 12 pacientes, todos portadores de deformidades congênitas ou adquiridas. Os pacientes foram classificados clínica e cirurgicamente pela autora sênior. Foram excluídos do estudo os pacientes submetidos à reconstrução de orelha sem a necessidade de cartilagem costal, utilizando cartilagem conchal da orelha contralateral. Todos os pacientes foram submetidos à reconstrução de orelha e acompanhados por um ano. Foi avaliado também o índice de complicações. RESULTADOS: As classificações cirúrgicas de incisão na pele foram: 3 pacientes tipo II, 2 pacientes tipo IIIa e 4 pacientes tipo IIIb. Os tipos de maquete foram: 5 pacientes tipo I e 4 pacientes tipo III. Não houve mudanças das indicações cirúrgicas. O índice de complicações foi considerado baixo. CONCLUSÃO: A classificação cirúrgica de Firmin para reconstrução auricular demonstrou ser uma excelente ferramenta para direcionar o cirurgião plástico no planejamento terapêutico. O tipo de incisão, proposto por Firmin, a ser utilizado na correção cirúrgica tem relação com o tamanho e a localidade do remanescente auricular ou com sua ausência, e é independente da classificação clínica.

ASSUNTO(S)

orelha orelha externa deformidades adquiridas da orelha procedimentos cirúrgicos reconstrutivos microtia ear external

Documentos Relacionados