Comparação entre dois métodos de posicionamento para realização do raio X e sua repercussão na avaliação da cifose torácica utilizando o método de Cobb e no equilíbrio sagital

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-12

RESUMO

INTRODUÇÃO: o tratamento da cifose torácica é baseado na aferição da magnitude da curva baseada em mensurações radiográficas, e proporcionar o correto equilíbrio sagital pela correção cirúrgica de uma gibosidade é de importância fundamental. OBJETIVO: análise radiográfica prospectiva do efeito da variação da posição dos braços sobre a aferição da cifose torácica e do equilíbrio sagital entre pacientes com idades pré-estabelecidas. MÉTODOS: foram realizadas radiografias na posição lateral da coluna vertebral utilizando-se dois métodos posicionais: posição 1, em que o paciente permanecia de pé, com os joelhos juntos, pés alinhados com os ombros, cabeça reta direcionada para a frente, braços estendidos a 90º em relação ao tronco, mantendo os membros superiores estendidos e paralelos ao chão; uma segunda radiografia foi obtida com o paciente de pé, com os joelhos juntos, pés alinhados com os ombros, cabeça reta direcionada para a frente, com os cotovelos fletidos e os dedos repousando sobre a fossa supraclavicular bilateralmente. Os braços devem formar um ângulo de aproximadamente 45º com o corpo. Foram mensurados os ângulos de Cobb e o equilíbrio sagital nas duas radiografias. RESULTADOS: não houve correlação entre a posição dos braços, os valores angulares de Cobb e o equilíbrio sagital. CONCLUSÃO: em nosso trabalho, observamos que a posição dos braços (90º versus 45º), não interfere estatisticamente no valor da cifose torácica e na variação do equilíbrio sagital.

ASSUNTO(S)

cifose raios x posicionamento do paciente coluna vertebral

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