Compatibilidade e formação de Ectomicorrizas entre Isolados de Pisolithus e Eucalyptus spp

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ciência do Solo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-06

RESUMO

Vinte e nove isolados do fungo ectomicorrízico Pisolithus sp., de diferentes regiões geográficas e hospedeiros, foram testados quanto à capacidade de formar ectomicorrizas em plântulas de Eucalyptus grandis e E. urophylla sob condições de casa de vegetação. Os isolados apresentaram grande variação na capacidade de formar ectomicorrizas com ambas as espécies de eucalipto. Todos os isolados originalmente obtidos de Eucalyptus, 9 originalmente obtidos de Pinus spp. e dois isolados de hospedeiros desconhecidos formaram micorrizas com E. grandis e E. urophylla. A taxa de colonização radicular dos isolados originalmente obtidos de Pinus e dos isolados de hospedeiros desconhecidos variou de 0 a 5,2 %. A taxa de colonização para esses isolados foi menor do que as obtidas para os isolados originalmente obtidos de Eucalyptus (0,8 a 89,4 %). Três isolados obtidos de hospedeiros desconhecidos não formaram micorrizas com nenhuma das espécies de Eucalyptus. A característica mais marcante para distinção das ectomicorrizas formadas pelos isolados de Pinus e pelo de Eucalyptus foi a cor do manto fúngico. Esses dados corroboram resultados prévios obtidos em laboratório, indicando que os isolados estudados devem representar ao menos duas espécies distintas dentro do gênero Pisolithus.

ASSUNTO(S)

colonização ectomicorrízica eucalyptus grandis eucalyptus urophylla caracterização morfológica esclerócio

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