Complicações com uso de esferas não integráveis e integráveis na reconstrução da cavidade anoftálmica
AUTOR(ES)
Schellini, Silvana Artioli, Hoyama, Erika, Padovani, Carlos Roberto, Ferreira, Vera Lúcia R., Roça, Romualdo
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000-06
RESUMO
Objetivo: Apresentar as complicações observadas com esferas de diferentes materiais na reconstrução da cavidade anoftálmica. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 117 portadores de cavidade anoftálmica, com tempo mínimo de seguimento de 6 meses, procurando correlacionar sexo, tipo de esfera utilizada, causa da perda do olho, diâmetro da prótese, tipo de cirurgia e a ocorrência das complicações (deiscências e expulsão da esfera). Resultados: As deiscências ocorreram principalmente com esferas de polímero vegetal. A expulsão da esfera ocorreu mais precocemente nos implantes integráveis e foi mais freqüente com as esferas não-integráveis (PMMA). A esfera de polietileno (Polipore) foi a que apresentou menos probabilidade de complicações. Conclusão: A esfera de polietileno é na atualidade a melhor alternativa para preenchimento da cavidade anoftálmica.
ASSUNTO(S)
implante de cavidade deiscência expulsão cavidade anoftálmica complicações
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