Comportamento dos músculos cervicais em indivíduos com fala esofágica e laringe artificial
AUTOR(ES)
Santos, Cristina Bellini dos, Caria, Paulo Henrique Ferreira, Tosello, Darcy de Oliveira, Bérzin, Fausto
FONTE
Revista CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-02
RESUMO
OBJETIVO: avaliar através da eletromiografia de superfície o comportamento dos músculos esternocleidomastóideo e paraespinhais cervicais bilateralmente em pacientes que se comunicam por meio da fala esofágica e laringe artificial, para determinar se o tipo de voz utilizada altera o comportamento dos músculos cervicais. MÉTODOS: foram avaliados dez voluntários (duas mulheres e oito homens), idade média de 49,7 anos, com laringectomia total, tempo de pós-operatório médio de 2,6 anos, com limitação dos movimentos do pescoço, divididos em dois grupos: grupo 1: cinco voluntários (laringe artificial); grupo 2: cinco voluntários (voz esofágica); grupo 3 controle (sete voluntários). RESULTADOS: na fonação não houve alteração no padrão de ativação muscular dos indivíduos que utilizam a voz esofágica e a laringe artificial, com relação ao grupo controle. No entanto, na condição de repouso houve diferença significativa, comparando-se os valores médios de Root Mean Square dos grupos 1 e 2 com o grupo 3, para o músculo esternocleidomastóideo direito e para os músculos paraespinhais cervicais direito. CONCLUSÃO: o tipo de opção vocal não interferiu no padrão de ativação muscular durante a fonação, bem como não existiu diferença no padrão de ativação muscular na fonação dos voluntários quando comparados a indivíduos sem intercorrências no aparelho fonador.
ASSUNTO(S)
eletromiografia laringectomia voz esofágica laringe artificial
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