Comportamento fotoeletroquimico da polianilina

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1991

RESUMO

Este trabalho é dedicado ao estudo do comportamento fotoeletroquímico da polianilina, quando em contato com meios eletrolíticos orgânico e aquosos. O fenômeno foi tratado utilizando-se as técnicas de Voltametria Cíclica e Cronoamperometria de filmes finos, sob incidência de luz pulsada. Estudou-se os efeitos de diversas variáveis: natureza e concentração da solução eletrolítica, faixa de potenciais de trabalho, método de síntese da polianilina, natureza do eletrodo de trabalho e comprimento de onda da luz incidente. Um modelo de barreira foi proposto para explicação do fenômeno, visando justificar a intensidade e sinal da fotocorrente eletroquímica da polianilina com vistas à teoria tradicional de semicondutores e teorias atuais de condutividade e mobilidade de cargas em polímeros condutores. Filmes preparados tanto eletroquímica como quimicamente apresentaram fotocorrentes eletroquímicas na ordem de décimos das intensidades apresentadas por semicondutores inorgânicos comerciais (20 mA) na faixa de maior intensidade e estabilidade do polímero, isto é, na região de oxidação da forma esmeraldina, entre 0.3 e 0.5 V (Vs.Ag/Ag10M). Esta é a faixa de potenciais onde se verifica a principal eletroatividade do polímero. Experimentos foram conduzidos em meios inorgânicos (HClO4 e NH4F.2,3HF) e meio orgânico (LiCIO4/acetonitrila). A polianilina mostrou fotocorrente eletroquímica de maior intensidade e estabilidade em meio orgânico, comportando-se como semicondutor do tipo-p e, respondendo a pulsos luminosos na região do infravermelho.

ASSUNTO(S)

fotoquimica polimeros e polimeração

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