Concentração de bixina e lipídios em sementes de urucum da coleção do instituto agronômico (IAC)
AUTOR(ES)
Carvalho, Paulo Roberto Nogueira, Silva, Marta Gomes da, Fabri, Eliane Gomes, Tavares, Paulo Eduardo da Rocha, Martins, Antônio Lúcio Mello, Spatti, Leandro Rodrigo
FONTE
Bragantia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Existe uma extensa variedade genética no urucum que são conhecidas por denominações como "focinho de rato", "cabeça de moleque", "peruana", "bico de pato", "amarela", "piave" entre outras. Todas são caracterizadas por propriedades como porte da planta, período de produção, forma e cores das cachopas, deiscência, etc. A última década tem sido marcada por um melhoramento genético, buscando maior produtividade e, principalmente, maior teor de pigmentos. O Instituto Agronômico (IAC) comporta no Polo Regional Centro Norte, (Pindorama, SP), uma coleção de plantas de urucum, com mais de 25 acessos, que em trabalhos anteriores foram avaliadas quanto às suas características agronômicas. Contudo, os teores de bixina e lipídeos, que também são características importantes das sementes de urucum, pois afetam diretamente o rendimento industrial, não foram estudados. Este estudo teve como objetivo a validação de uma metodologia analítica de determinação de bixina e a caracterização da coleção do IAC quanto aos teores de bixina e lipídios. Os resultados indicaram que no método proposto houve linearidade na faixa de trabalho utilizada para a análise de sementes de urucum. Os limites de detecção e quantificação foram de 0,31 e 0,63 g de carotenóides totais expressos como bixina por 100 g de semente, respectivamente. O método foi preciso mas sensível a alterações na massa de amostra, tempo de extração e no coeficiente de absorção (). As árvores existentes na coleção possuem altos teores de bixina na semente, variando (em base seca) de 3,12 ± 0,06% a 6,26 ± 0,06%. Os teores de lipídios variaram de 1,97 ± 0% a 3,98 ± 0,09%. Não foram observadas correlações entre as concentrações de bixina e de lipídios.
ASSUNTO(S)
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