"Construção e avaliação de biossensor potenciometrico para determinação de ureia, com eletrodo ion-seletivo a amonio, usando canavalia brasiliensis como fonte enzimatica"

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1995

RESUMO

Durante os últimos anos, tem havido um grande interesse no desenvolvimento de biossensores usando novos materiais biológicos como possível alternativa para enzimas isoladas. Neste trabalho, estudou-se primeiramente a preparação de um eletrodo seletivo a íons amônio, sem solução de referência interna, baseado no ionóforo nonactin e bis-(2-etil-hexil)-adipato como solvente plastificante, suportados numa membrana de cloreto de polivinila de massa molecular elevada. O eletrodo exibiu resposta de 56,4 mV na faixa de concentrações de 1,0 - 1,2 X 10 mol/L para íons amônio, em tampão TRIS-HCI 0,2 mol/L ( pH = 6,8 ). Íons potássio constituem maior interferência; o tempo de resposta do eletrodo foi de 10 segundos, a 25,0 °C. O sensor de amônio assim construído, foi usado na preparação de biossensor para determinação de uréia. O material enzimático foi obtido como pó da leguminosa canavalia brasiliensis, convenientemente imobilizado com glutaraldeído. O sistema apresentou resposta de 52,9 mV na faixa de concentrações de 1,6 x 10 - 1,1 x 10 mol/L para uréia, nas mesmas condições do sensor de amônio. O tempo de resposta do biossensor foi de 10 minutos, a 30,0°C. Os resultados experimentais mostraram que a leguminosa canavalia brasiliensis é uma alternativa viável em substituição à enzima isolada e purificada para fins analíticos ( urease ) e de desempenho superior à da canavalia marítima, usada anteriormente.

ASSUNTO(S)

biosensores canavalia brasiliense enzimas

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