Contribuição ao estudo experimental do peristaltismo ureteral

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

1998

RESUMO

O transporte de urina da pelve renal para a bexiga é bem conhecido. Por outro lado, os fatores que alteram o transporte ainda apresentam controvérsias, principalmente quanto ao efeito das catecoIaminas. Foi realizado um estudo experimental com objetivo de verificar os efeitos da enervação (periférica, central e bloqueio ganglionar), a ação das drogas adrenérgicas (noradrenalina e isoproterenol) e medicamentos vasoativos (angio-tensina e nitroprussiato de sódio). Este estudo foi realizado em 43 cães, sendo analizados os resultados encontrados em 28. Os parâmetros estudados foram: peristaltismo ureteral (intervalo interperistáltico, pressão basal e amplitude), pressão arterial e fluxo urinário. A enervação periférica não promoveu alterações no peristaltismo ureteral. Entretanto, a enervação central e o bloqueio ganglionar provocaram diminuição da pressão arterial e do peristaltismo ureteral. A administração de isoproterenol e nitnoprussiato de sódio promoveram diminuição da pressão arterial e do peristaltismo ureteral, enquanto o emprego de noradrenalina e angiotensina promoveram aumento da pressão arterial e do peristaltismo ureteral. Portanto, as variações na pressão sanguínea causaram aumento ou diminuição da filtração glomerular, seguindo-se diminuição ou aumento do fluxo urinário e, por conseguinte, do peristaltismo ureteral. Com o método empregado, a enervação não altera o peristaltismo ureteral. O fato de que as drogas adrenérgicas utilizadas promoveram importantes variações no peristaltismo ureteral, similares às provocadas por medicamentos vasoativos, sugere que, no controle do peristaltismo ureteral as mudanças no fluxo urinário são mais importantes que os efeitos dos medicamentos empregados

ASSUNTO(S)

aparelho urinário urologia - estudos experimentais medicina experimental

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