CONTROL OF LATE SEASON DISEASE ON SOYBEAN / CONTROLE DE DOENÇAS DE FINAL DE CICLO NA CULTURA DA SOJA

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Nos anos de 2003 e 2004, na Universidade Federal de Santa Maria, foram instalados experimentos para a avaliação de controle de antracnose e de doenças de final de ciclo na cultura da soja. No primeiro experimento, foram avaliadas 49 cultivares de soja (Glycine max Merril.) quanto a sua resistência genética ao fungo Colletotrichum dematium var. truncata, no estádio juvenil (V1/V2). Destas cultivares, seis foram selecionadas quanto a sua reação à inoculação pelo patógeno (duas com reação resistente, duas com reação intermediária e duas com reação suscetível), e submetidas a inoculação por quatro isolados de C. dematium var. truncata nos estádios V5/V6, sendo avaliada a reação de acordo com a idade da planta. Estas reações foram determinadas a partir de uma escala de severidade de sintomas, que variou de 0 a 9, e que foi utilizada para determinar os índices de virulência dos isolados e de resistência das cultivares. Os resultados de inoculação nos estádios V1/V2 mostraram diferenças quanto a reação das 49 cultivares inoculadas, com três cultivares suscetíveis, dezoito resistentes e vinte e oito intermediárias. Para as inoculações no estádio V5/V6, os resultados mostraram um aumento de resistência, em comparação com as mesmas cultivares inoculadas em V1/V2, demonstrando o efeito de resistência de planta adulta. No segundo experimento, foram avaliados um grupo de ensaios, objetivando o controle químico em diferentes cultivares comerciais de soja e em diferentes locais (Itaára, Júlio de Castilhos e Não-Me-Toque, RS), utilizando-se diferentes princípios ativos. Os resultados mostraram a responsividade das diferentes cultivares ao controle químico, tendo sido observada variação na capacidade destas cultivares em responder aos programas de controle. Não se observou superioridade de qualquer grupo fungicida, nem tendência na variação de eficiência de controle nos diferentes locais, mas sim entre localidades. Os diferentes programas de controle, no mesmo local, possibilitaram diferenças quanto a manutenção dos componentes foliares responsáveis pelo rendimento. Os melhores posicionamentos de controle mostraram ser nos estádios fenológicos R4 e R5.1.

ASSUNTO(S)

fungicidas fitopatologia agronomia produção vegetal soja

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