Correlação das escalas de avaliação utilizadas na doença de Parkinson com aplicabilidade na fisioterapia
AUTOR(ES)
Mello, Marcella Patrícia Bezerra de, Botelho, Ana Carla Gomes
FONTE
Fisioterapia em Movimento
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-03
RESUMO
INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson (DP) é uma patologia neurológica crônica e degenerativa do sistema nervoso central que acomete os gânglios da base, cujas características principais são tremor, rigidez e bradicinesia. Com o progresso terapêutico, desenvolveram-se várias escalas visando monitorar a evolução da doença e a eficácia de tratamentos. O objetivo deste estudo de revisão bibliográfica é caracterizar as principais escalas usadas para a avaliação da DP, discutindo sua aplicabilidade à prática fisioterapêutica. MATERIAIS E MÉTODO: Levantamento bibliográfico a partir de bases de dados como Scielo, Medline, Lilacs, PubMed, entre 1990 a 2005. RESULTADOS: Seis escalas são abordadas: Escala dos Estágios de Incapacidade de Hoehn e Yahr; Escala Unificada de Avaliação da DP (UPDRS); Escala de Sydney; Questionário da DP (PDQ-39); Qualidade de vida (PSN); Escala de atividade de Parkinson (PAS). Destacando-se a PDQ-39 pela percepção do paciente sobre sua qualidade de vida. A PAS é a que melhor atende aos objetivos específicos da fisioterapia, pois avalia os principais problemas de mobilidade funcional. Além das escalas de Hoehn e Yahr e a UPDRS, por sua confiabilidade, pois podem ser usadas por fisioterapeutas para melhor avaliação do estado clínico-funcional do paciente. CONCLUSÃO: A necessidade de monitorar a evolução dos pacientes e os resultados de intervenção fisioterapêutica exige do fisioterapeuta o conhecimento para utilizar medidas sistematizadas e de fácil aplicabilidade para avaliar pacientes com DP. Cabe a esse profissional optar pela que permita uma tomada de decisão clínica compatível com seu local de trabalho, com as necessidades do paciente e com o meio em que ele vive.
ASSUNTO(S)
doença de parkinson escalas de avaliação fisioterapia avaliação qualidade de vida
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