Correlação entre o índice tornozelo-braço antes e após teste de deslocamento bidirecional progressivo
AUTOR(ES)
Cunha-Filho, Inácio Teixeira da, Pereira, Danielle Aparecida Gomes, Carvalho, André Maurício Borges de, Garcia, Júlia Polcaro, Mortimer, Luciana Morais, Burni, Inalda Cunha
FONTE
Jornal Vascular Brasileiro
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-12
RESUMO
CONTEXTO: A alteração de fluxo sangüíneo observada nos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) contribui para a redução da capacidade deambulatórida. Entretanto, ainda existe uma grande variabilidade nas correlações entre medidas inferenciais de comprometimento de fluxo e testes de deslocamento. OBJETIVO: Estabelecer o nível de correlação entre as medidas do índice tornozelo-braço (ITB), pré e pós-esforço, com um novo teste de deambulação chamado teste de deslocamento bidirecional progressivo (TDBP). MÉTODOS: Vinte e um pacientes claudicantes, com diagnóstico de DAOP, tiveram registrados o ITB antes e após a realização de um teste de caminhada no solo, com controle externo e progressivo de velocidade (TDBP). RESULTADOS: Foram registrados a distância (261,07±160,63 metros), o tempo (292,30±122,61 segundos) e a velocidade (1,23±0,34 m/s) obtidos no início do surgimento de sintoma claudicante, bem como durante o surgimento de sintoma limitante (369,52±157,97 metros, 377,71±104,60 segundos, 1,46±0,29 m/s, respectivamente). A média do ITB de repouso foi de 0,66±0,14, e de pós-esforço foi de 0,42±0,19. Não se observou nenhuma correlação importante entre as variáveis do teste (distância, tempo e velocidade) com o ITB de repouso e nem após esforço. CONCLUSÃO: O tempo, velocidade e distância de surgimento de sintoma claudicante e de sintoma claudicante limitante durante o teste de caminhada progressiva são independentes da medida inferencial de fluxo sangüíneo através do ITB de repouso e pós-exercício.
ASSUNTO(S)
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