Coxa vara do desenvolvimento
AUTOR(ES)
Akkari, Miguel, Santili, Cláudio, Waisberg, Gilberto, Braga, Susana Reis, Goiano, Ellen de Oliveira, Prado, José Carlos Lopes
FONTE
Revista Brasileira de Ortopedia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar os aspectos clínicos e radiográficos observados após o tratamento operatório de pacientes portadores de coxa vara do desenvolvimento (CVD), além de revisar sua epidemiologia e história natural. MÉTODOS: Foram selecionados 19 pacientes (26 quadris) portadores de CVD submetidos à osteotomia valgizante subtrocantérica, com tempo médio de quatro anos e 10 meses e mínimo de 12 meses de seguimento. Foram analisadas a amplitude de movimento dos quadris, o sinal de Trendelenburg e a discrepância de comprimento dos membros inferiores. Na avaliação radiográfica, foi medido o ângulo epifisodiafisário (ED) e a distância articulotrocantérica (DAT) em diferentes momentos. RESULTADOS: Observou-se elevação média de 21º da amplitude de abdução dos quadris, assim como desaparecimento do sinal de Trendelenburg. Na avaliação da discrepância de comprimento, 72,2% dos 18 pacientes analisados foram equalizados, considerando uma diferença residual de até 0,5cm entre os membros. A variação da DAT apresentou médias de -0,34cm no período pré-operatório, 2,18cm no pós-operatório imediato e 1,35cm na última avaliação, o ângulo ED apresentou uma média de 91° no pré-operatório, 142° no pós-operatório imediato e 133° na última avaliação. CONCLUSÃO: A osteotomia valgizante subtrocantérica, levando a ângulos epifisodiafisários próximos a 140°, foi eficiente ao longo do tempo na correção das deformidades.
ASSUNTO(S)
quadril fêmur claudicação criança
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