Da conceituação de Estado Subjetivo até a proposição dos Escalões de percepto

AUTOR(ES)
FONTE

Psicologia: Reflexão e Crítica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

O artigo refaz o percurso de Engelmann, lidando em 1962 com perceptos chamados de afetivos até a proposição mais recente de escalões de percepto. O estudo aprofundado dos perceptos afetivos indicavam estados conscientes internos, porém não localizados. Engelmann denominou-os estados subjetivos. Mas deparou que havia ao mesmo tempo outros perceptos internos, esses localizados. A solução era dois escalões: um superior - estados subjetivos - e outro inferior - perceptos internos. Mais tarde Engelmann encontrou estados objetivos, estados conscientes não localizados e externos, representados principalmente por locuções meteorológicas. Finalmente, reestudando um número enorme de experimentos de percepção humana, verificou que havia cinco escalões de percepto, organizados prioritariamente na seqüência seguinte levando em conta o tamanho das partes: estados total, bipartido, supramodal, modal e fragmentário. Os indivíduos são capazes de estar momentaneamente apenas num desses escalões, nunca mais de um. Não se sabe, por enquanto, se é possível representar por intermédio de escalões outras partes da consciência além dos perceptos.

ASSUNTO(S)

percepção emoção consciência linguagem teoria da gestalt

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