Degradabilidade ruminal e digestibilidade intestinal dos grãos de soja crus e tostados em bovinos leiteiros
AUTOR(ES)
VASCONCELOS, Angela Maria de, DIAS, Marcia, NASCIMENTO, Vinicio Araujo, ROGÉRIO, Marcos Cláudio Pinheiro, FAÇANHA, Débora Andréa Evangelista
FONTE
Rev. bras. saúde prod. anim.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO Objetivou-se estudar o efeito de diferentes tratamentos térmicos, tempos e procedimentos na degradação ruminal de grãos de soja crus e tostados e sua ação na digestão intestinal da proteína não degradada no rúmen (PNDR) pelo método dos três estágios. Para a degradação ruminal in situ foram pesados cinco gramas de matéria natural em sacos de náilon incubados durante 2; 4; 8; 16; 24 e 48 horas. No tempo zero foi efetuado o mesmo procedimento, excetuando a incubação ruminal. Os resíduos de cada tratamento formaram uma amostra composta para determinar a matéria seca (MS) e proteína bruta (PB). Para a digestibilidade intestinal realizou-se a incubação in situ por 16 horas, usando a técnica dos três estágios. A degradabilidade efetiva da MS com taxa de passagem de 5%/hora para a soja crua (SC) foi de 71,94% e tostada entre 52,23% a 68,78%. Após 16 horas de incubação a PNDR variou de 32,12 a 67,72% e a digestibilidade intestinal de 73,21% a 86,02%. A menor degradação da MS e PB foi da soja tostada a 145°C durante um minuto com steeping (STC1). A digestibilidade intestinal in vitro dos grãos crus foi superior e diferiu dos tostados, exceto a soja tostada a 115°C durante quatro minutos com steeping. A menor degradação proteica foi obtida da STC1de 67,72% da PNDR,52,33% a mais do que à SC. A tostagem dos grãos de soja a 145°C(STC1)contribuiu para uma menor degradabilidade ruminal da proteína bruta.
ASSUNTO(S)
degradabilidade efetiva digestão enzimática proteína não degradada no rúmen pepsina-pancreatina
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