Depressão-dor induzida está relacionada à superestimação da qualidade do sono em longevos com dor
AUTOR(ES)
Felix, Ricardo Humberto, Almeida, Carla Bezerra Lopes, Cremaschi, Renata Carvalho, Coelho, Fernando Morgadinho, Santos, Fânia Cristina
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-01
RESUMO
RESUMO Objetivo: Estudar a qualidade do sono em longevos com dor crônica. Métodos: Foram investigados 51 longevos sem demência e com dor crônica de acordo com o Geriatric Pain Measure. Os questionários de Katz e Lawton foram utilizados para avaliar a funcionalidade. Para o rastreio de depressão foram usados o Geriatric Depression Scale e Geriatric Psychosocial Assessment of Pain-induced Depression. Auto-percepção e qualidade do sono, de acordo com o Pittsburgh Sleep Quality Index, também foram verificados. Resultados: Dor moderada foi observada em 64,7% dos participantes. O rastreamento de depressão foi positivo para 41,2% da amostra. Má qualidade do sono foi observada em 49% deles, entretanto 82,3% dos participantes tiveram uma muito boa ou boa auto-percepção do sono. Os principais fatores associados à má qualidade do sono foram mensuração da dor, auto-percepção ruim do sono e depressão induzida por dor. Conclusão: Os longevos com dor crônica e sem demência apresentam maior prevalência de sono de má qualidade, entretanto com superestimação desta. A má qualidade do sono foi associada com auto-percepção do sono ruim e depressão induzida por dor.
ASSUNTO(S)
dor crônica sono envelhecimento idoso
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