Desequilibrio entre alfa distroglicana (alfa-DG) e metaloproteinase de matriz 9 (MMP-9) no carcinoma urotelial da bexiga e do trato urinario superior : um novo modelo animal / Alph dystroglycan (alfa-DG) and matrix metalloproteinase 9 (MMP-9) imblance on bladder and upper urinary tract uruthelial carcinoma : a new animal model

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A destruição do complexo da distroglicana dependente da metaloproteinase da matriz pode ter papel importante no desenvolvimento e progressão do tumor urotelial. O carcinoma urotelial humano é frequente na bexiga e menos comum no trato urinário superior. Não há um modelo experimental animal bem definido e reprodutível de carcinoma urotelial do trato superior. Objetivos: Propor um novo modelo experimental de carcinoma urotelial que resulta de refluxo vesicoureteral em animais submetidos a tratamento com associação entre n-metil-n-nitrosourea e citrato de sódio intravesicais. Caracterizar a imunolocalização dos receptores de ?-distroglicana e metaloproteinase 9 na bexiga urinária, ureter e pelve renal deste modelo, assim como descrever aspectos morfológicos, imunohistoquímicos e proliferativos nestes órgãos. Metodologia: Cinqüenta ratas Fisher 344 foram divididas em dois grupos: Controle - recebeu 0,30ml de solução salina 0,9% intravesical; MNU-citrato - recebeu 0,15ml de MNU e 0,15ml de citrato de sódio intravesical, ambos em semanas alternadas, nas semanas 0, 2, 4 e 6, totalizando quatro doses. Após 15 semanas de tratamento, a bexiga, os ureteres, e as pelves renais foram coletados para análises morfológicas e imunohistoquímicas. Resultados: O grupo MNU-Citrato apresentou imunoreatividade reduzida de ?-DG e aumentada de MMP-9 e Ki-67. O tratamento associado de MNU e citrato de sódio levou ao desenvolvimento de carcinoma urotelial na bexiga e no trato urinário superior de todos os animais. Conclusões: O modelo proposto induziu lesão maligna de diversos graus em 100 % dos animais, sem comprometimento muscular. A imunolocalização da ?-DG foi muito diminuída em contraposição ao aumento da imunolocalização da MMP-9 nos diferentes órgãos estudados neste modelo e os aspectos morfológicos, imunohistoquímicos e proliferativos ao longo do urotélio (bexiga urinária, ureter e pelve renal) foram muito semelhantes, sendo que ocorreu aumento de apoptose e proliferação celular com expressivo predomínio deste último. Palavras chave: Distroglicana; Metaloproteinase de matriz; Carcinoma urotelial; Modelo animal experimental; Trato urinário superior

ASSUNTO(S)

metaloproteinases da matriz trato urinario cancer do trato urinario metaloproteinase 9 da matriz matrix metalloproteinases urologic diseases urinary tract matrix metalloproteinase 9 doenças do trato urinario urologic neoplasms

Documentos Relacionados