Development and characterization in blends of PP/PEcopolymer and doped PAni / Desenvolvimento e caracterização em blendas formadas por copolimero de etileno-propileno e PAni dopada
AUTOR(ES)
Nelson Rodrigo Costa
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
A proposta deste trabalho é desenvolver um material de fácil processamento de é boa condutividade elétrica. O método de preparação escolhido foi o de solução dos polímeros escolhidos, PAni dopada com ADBS e do copolímero de etileno/propileno, num solvente comum (Xileno) com a subseqüente evaporação total do solvente. Caracterizou-se os efeitos da PAni/ADBS (10%, 20%, 40% e 50%), do EPR e do anidrido maléico (MAH) juntamente com o peróxido como compatibilizantes. A análise termogravimétrica mostra que as blendas desenvolvidas apresentam três fases de perda de massa, sendo a segunda a principal. O ADBS degrada no segundo estágio e por conseqüência desdopa a PAni. Além disto, revela que as blendas com 50% de PAni apresentam uma temperatura de degradação ao redor de 335 ºC, a qual é superior ao polímero puro (295ºC). Isto leva à suposição de uma parcial compatibilização do EPR com a PAni/ADBS. A hipótese volta a ser sustentada pela análise de DSC, onde a Tg é influência pela concentração de EPR. As blendas apresentam mais de uma Tg, apontando para a imiscibilidade, mas a Tg da fase rica em PAni/ADBS da blenda com 20% de PAni/ADBS é de 65ºC, enquanto que na blenda com 50% é de 54ºC, o que levanta a suposição de uma miscibilidade parcial. O MAH e o peróxido não influenciaram nos resultados das análises térmicas. Ao passo que, a técnica analítica de infravermelho não identificou mudanças vibracionais nas moléculas das blendas em estudo, não suportando a hipótese de miscibilidade mesma que parcial. As imagens de MEV mostram uma blenda imiscível e uma estrutura de placas que evolui com o aumento da concentração de PAni/ADBS. Nota-se também uma evolução diferenciada da fase PAni/ADBS nas blendas com MAH e peróxido, levando a uma hipótese que estes compostos devem influenciar na morfologia da fase PAni/ADBS. A avaliação da condutividade elétrica superficial das blendas mostra que ela é proporcional à concentração da PAni/ADBS e que as blendas com 50% de PANi/ADBS apresentam apenas uma década de diferença de condutividade em relação a PAni/ADBS pura. Com base nos resultados obtidos o processamento via solução mostra ser um método promissor, proporcionando blendas de alta estabilidade térmica e boa condutividade
ASSUNTO(S)
polyaniline blendas copolimeros blend copolymer polianilina
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000471843Documentos Relacionados
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