DHS e OPS: estudo comparativo da falência de osteossíntese
AUTOR(ES)
Hamra, Alberto, Miguel, Omar Ferreira, Marteli, Tommy Kina, Barci, Leonardo Parreira, Leme, Fabrício Marques
FONTE
Acta Ortopédica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
OBJETIVO: O presente estudo visa analisar prospectivamente dois tipos de osteossíntese (Dynamic Hip Screw (DHS), Orlando Pinto Souza (OPS)), utilizados para o tratamento de fraturas do fêmur proximal, quanto à ocorrência de "cut out". MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas no período de julho a dezembro de 2003, 52 cirurgias para tratamento de fraturas transtrocanterianas, 38 destas foram alvo do presente estudo. A técnica a ser utilizada foi escolhida por sorteio no ato operatório. RESULTADOS: No grupo onde fora implantado OPS não observamos a presença de "cut out" e no grupo do DHS obtivemos duas falências da síntese, uma em um paciente de sexo feminino portadora de fratura tipo Tronzo IV e outra em paciente do sexo masculino, portador de fratura Tronzo III, ambas classificadas como instáveis após a redução em mesa ortopédica. A média do TAD obtida foi de 31 mm para o grupo do DHS e de 56,63 mm para o OPS. CONCLUSÃO: Concluímos que quando Comparamos ambas as osteossínteses quanto à incidência de "cut out" e sua relação com o índice TAD preconizado por Baumgartner, no OPS o "cut out" não esteve dependente desta medida e que outros fatores como valgização e redução foram prioritários enquanto no DHS o índice TAD deve ser buscado.
ASSUNTO(S)
fraturas do quadril fraturas do fêmur proximal falência de osteossíntese fraturas no idoso soltura de osteossíntese
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