Diferenças entre medidas autorreferidas e laboratoriais de diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia
AUTOR(ES)
Pinheiro, Pedro Cisalpino; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Szwarcwald, Célia Landmann; Machado, Ísis Eloah; Malta, Deborah Carvalho
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-04
RESUMO
Resumo O objetivo deste artigo é comparar as prevalências autorreferidas e medidas por exames laboratoriais, assim como a ocorrência de valores de falsos positivos e negativos, para diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia. Foram utilizadas informações da entrevista e exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (2013, 2014-2015). Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade, segundo sexo, idade, escolaridade, ter plano de saúde e tempo desde a última consulta médica. Por meio de regressão logística, foram analisados fatores associados à ocorrência de falsos positivos e falsos negativos. A sensibilidade foi mais elevada para o diabetes e entre os idosos e os que tiveram consulta médica mais recentemente. A especificidade foi alta para todas as doenças, com melhor desempenho entre os jovens, os com alta escolaridade e os que consultaram há mais de um ano. As chances de falsos positivos e falsos negativos diminuíram com a escolaridade e aumentaram com a idade. A sensibilidade baixa indica que as prevalências podem ser mais elevadas que as medidas autoreferidas apontam.
Documentos Relacionados
- Associação entre fatores de risco clínicos e laboratoriais e progressão da doença renal crônica pré-dialítica
- Efeitos da abordagem interdisciplinar na qualidade de vida e em parâmetros laboratoriais de pacientes com doença renal crônica
- Fatores epidemiológicos, clínicos e laboratoriais associados à doença renal crônica em pacientes mexicanos infectados pelo HIV
- Crosstalk entre osso e tecido adiposo na doença renal crônica
- Diferenças raciais na relação entre níveis normais-elevados de 25-hidroxivitamina d e hormônio da paratireóide na doença renal crônica em estágio inicial