Dirofilariose canina em Porto Velho: primeiro registro, mapa de distribuição e ocorrência de mosquitos positivos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Parasitol. Vet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

O objetivo deste estudo foi de registrar pela primeira vez a dirofilariose canina no estado de Rondônia e confirmar sua transmissão neste estado. Amostras de sangue de 727 cães foram colhidas aleatoriamente na cidade de Porto Velho. As amostras foram analisadas em busca de microfilárias e antígenos circulantes usando três técnicas diferentes: microscopia ótica de gota espessa corada com Giemsa e imunocromatografia de fluxo lateral e PCR. Mosquitos foram colhidos no domicilio e peridomicílio de todos os casos de cães positivos, estes mosquitos foram testados pela PCR na detecção de DNA deDirofilaria immitis. Noventa e três das 727 amostras de sangue foram positivas na técnica de imunoensaio (12,8%). Nenhuma amostra foi positiva na gota espessa. Entre os 93 cães positivos, 89 (95,7%) foram nascidos em Porto Velho. Nenhuma diferença na frequencia de infecção foi observada entre cães criados dentro da casa ou no quintal. O PCR dos mosquitos resultou em apenas um pool positivo. Este resultado mostra que a transmissão de dirofilariose canina está ocorrendo na cidade de Porto Velho e a frequência que ocorre nos cães é considerada moderada. As técnicas de imunocromatografia e PCR são mais eficazes na detecção de dirofilariose comparadas a gota espessa. A confirmação de transmissão de dirofilariose canina em Porto Velho, coloca esta doença no ranking de diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares em seres humanos em Rondônia.

ASSUNTO(S)

dirofilariose canina dirofilaria immitis pcr imunocromatografia gota espessa brasil

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