Disponibilidade, composição botânica e valor nutritivo da forragem de pastos consorciados, sob três taxas de lotação

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-02

RESUMO

Avaliou-se o efeito de três taxas de lotação, em pastagens de Brachiaria decumbens x Stylosanthes guianensis cv. Mineirão e de B. brizantha cv. Marandu x S. guianensis cv. Mineirão, sobre a disponibilidade, a composição botânica e o valor nutritivo da forragem. Adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com os tratamentos no esquema de parcelas subdivididas, com duas repetições. Os tratamentos das parcelas constituíram um fatorial 2x3, sendo duas gramíneas (B. decumbens e B. brizantha cv. Marandu) em consorciação com S. guianensis cv. Mineirão e três taxas de lotação (0,8; 1,2 e 1,6 UA/ha), e as subparcelas, as épocas de amostragem (julho e outubro de 1998, correspondendo à época seca; janeiro e abril de 1999, correspondendo à época das águas). Foram utilizados bezerros Nelore, desmamados, com peso vivo médio de 138 kg, no início do experimento. A disponibilidade de matéria seca (MS) da consorciação B. brizantha x Mineirão não variou entre épocas, com valor médio de 3470 kg/ha de MS, enquanto que, para a consorciação B. decumbens x Mineirão, a média para o período das águas (3485 kg/ha de MS) foi superior a do período seco (3056 kg/ha de MS). A disponibilidade da fração verde da gramínea diminuiu com a elevação da taxa de lotação. Durante a época das águas, verificou-se maior proporção de gramínea, em relação à leguminosa, para uma taxa de lotação estimada de 1,17 UA/ha. As pastagens com B. decumbens apresentaram, de modo geral, maior proporção de forragem verde, de melhor valor nutritivo, associado a maior presença de leguminosa do que as pastagens com B. brizantha.

ASSUNTO(S)

brachiaria digestibilidade leguminosa matéria verde seca relação folha/colmo

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