Figueiredo, Alex Sandro Torre, Resende, Juliano Tadeu Vilela de, Schwarz, Kélin, Marodin, Josué Clock, Galvão, Alexandre Gonçalves, Resende, Nathalia Campos Vilela
2017RESUMO O tomateiro é a cultura hortaliça mais importante e sofreu um forte estreitamento de sua base genética ao longo da sua evolução e domesticação. Explorar a variabilidade genética existente em germoplasma comercial têm se mostrado uma excelente alternativa para obtenção de novas linhagens que proporcionará novos híbridos no futuro. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi estimar a distância genética entre híbridos de tomateiro para processamento industrial por meio de variáveis agronômicas e de qualidade pós-colheita dos frutos, com intuito de sugerir cruzamentos promissores para a formação de populações-base para o melhoramento do tomateiro. Foi conduzido um experimento com dez híbridos de tomateiro para processamento em delineamento experimental de blocos completos casualizados com três repetições. Ao todo foram avaliadas onze características de natureza agronômica e de qualidade pós-colheita dos frutos. As distâncias genéticas entre os híbridos foram estimadas por meio da distância generalizada de Mahalanobis () e Gower (). A divergência genética entre os híbrido foi estudada por meio da projeção gráfica dos genótipos utilizando-se as duas primeiras variáveis canônicas. Foi comprovada a presença de variabilidade genética significativa (P<0,05) entre os híbridos, viabilizando a realização da seleção dos melhores híbridos para os objetivos do melhoramento. O híbrido Laura se destacou para características pós-colheita e foi o genótipo mais divergente perante aos demais avaliados. Pensando-se em formar populações-base com ampla variabilidade genética as combinações de híbridos simples mais recomendadas é Kátia x Laura, Vênus x Laura, Fascínio x Laura, AP-533 x Laura, Tinto x Laura, AP-529 x Laura, Supera x Laura e Granadero x Laura.