Diversidade e densidade de espécies vegetais da caatinga com diferentes graus de degradação no município de Floresta, Pernambuco, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rodriguésia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-06

RESUMO

RESUMO Foram identificados padrões florísticos e estruturais relacionados à degradação pelo uso antrópico da caatinga a partir da seleção de comunidades vegetais em três ambientes: degradado, medianamente degradado e conservado. As plantas foram amostradas em três estratos verticais: lenhosas altas (altura ≥ 3 m), lenhosas baixas (50 cm ≤ alt. < 3 m) e regeneração (alt. < 50 cm). Foram estimadas riqueza, densidade e diversidade, e analisadas as curvas densidade-espécie e espécies-área. Como efeito da degradação, a vegetação apresentou menor número de espécies no estrato das lenhosas baixas: foram três espécies no ambiente degradado e 10 no conservado. Diversidade e densidade também foram menores no ambiente degradado (0,56 e 2.328 ind/ha), do que no conservado (1,32 e 26.557 ind/ha). Dominaram o estrato das lenhosas baixas Malvastrum coromandellianum no ambiente degradado, e Cordia leucocephala e Croton mucronifolius no conservado. Não se detectou influência da degradação no estrato da regeneração, exceto pelo menor número de espécies no ambiente degradado, estimado pelo modelo espécie-área. São condições favoráveis ao desenvolvimento desse estrato: maior densidade dos estratos superiores e maior espessura do horizonte A do solo.

ASSUNTO(S)

desertificação diversidade de espécies curva espécies-área estratos verticais nordeste

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