Do processo de gestão fordista ao flexível : as modificações na saúde do bancário no Rio Grande do Sul

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Em todo o Brasil, os anos 90 foram marcados pelo processo de reestruturação produtiva. Na busca de formas de aumentar a produtividade, bem como de reduzir os custos de produção, ocorreu uma transição do sistema de gestão fordista, para o sistema de gestão flexível. O objetivo desta dissertação é realizar uma análise histórica do impacto desta transição sobre a saúde dos trabalhadores em bancos do Estado do Rio Grande do Sul. Neste sentido, faz-se uma análise teórica da gestão da mão-de-obra: taylorista-fordista e flexível. Segue-se um relato da história do desenvolvimento econômico do Estado desde o surgimento da atividade de pecuária-charqueada, seguido pela implantação da agricultura, da base industrial, e do comércio. Descreve-se também o desenvolvimento do sistema financeiro regional, que no final do século XX foi submetido à importante reestruturação. Com a finalidade de avaliar o impacto desta mudança sobre a saúde dos trabalhadores gaúchos, em especial os do sistema financeiro, estuda-se a evolução do trabalho no setor, desde as pequenas casas bancárias até as modernas agências informatizadas. Por fim, a análise do dados epidemiológico dos adoecimentos relacionados ao trabalho no período de gestão flexível, com enfoque nos bancários do Rio Grande do Sul, evidenciou elevadas taxas de prevalência de LER e transtornos mentais menores

ASSUNTO(S)

doenÇas ocupacionais bancÁrios - rio grande do sul trabalhadores - saÚde economia trabalho - produtividade

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