Doença óssea no hiperparatiroidismo primário
AUTOR(ES)
Bandeira, Francisco, Cusano, Natalie E., Silva, Barbara C., Cassibba, Sara, Almeida, Clarissa Beatriz, Machado, Vanessa Caroline Costa, Bilezikian, John P.
FONTE
Arq Bras Endocrinol Metab
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-07
RESUMO
A doença óssea no hiperparatiroidismo primário grave é representada pela osteíte fibrosa cística (OFC). Dor óssea, deformidades esqueléticas e fraturas patológicas são achados comuns na OFC. A densidade mineral óssea está, usualmente, extremamente diminuída na OFC, mas é reversível após a cura cirúrgica. Os sinais e sintomas da doença óssea grave incluem dor óssea, fraturas patológicas e fraqueza muscular proximal com hiper-reflexia. O comprometimento ósseo é tipicamente caracterizado pela aparência em “sal-e-pimenta” nos ossos do crânio, erosões ósseas e reabsorção das falanges, tumores marrons e cistos. Na radiografia, observam-se desmineralização difusa e fraturas patológicas especialmente nos ossos longos das extremidades. No hiperparatiroidismo primário (HPTP) sintomático grave, as concentrações séricas de cálcio e PTH estão usualmente bem elevadas e o comprometimento renal se caracteriza pela presença de urolitíase e nefrocalcinose. Uma nova tecnologia, recentemente aprovada para uso clínico nos Estados Unidos e na Europa, torna-se provável se difundir rapidamente, pois utiliza as imagens geradas pela densitometria DXA. O escore trabecular ósseo (TBS), obtido por meio da análise do nível da textura cinza das imagens dos corpos vertebrais, fornece informações indiretas sobre a microarquitetura trabecular. Novos métodos, como a tomografia de alta resolução quantitativa periférica computadorizada (HRpqCT), têm proporcionado conhecimentos adicionais sobre os achados da microarquitetura esquelética no HPTP.
ASSUNTO(S)
hiperparatireoidismo osteíte fibrosa cística nefrocalcinose