Doenças em ambientes de trabalho e benefícios sociais : uma análise para o estado de São Paulo

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Esta dissertação utiliza a abordagem probabilística, a qual é uma aplicação do modelo de regressão logística. Por meio dessa abordagem, isolamos os componentes socioeconômicos que identificam a possibilidade de que os trabalhadores estejam em uma situação de exposição aos riscos de acidentes ou doenças no ambiente de trabalho. O resultado da regressão múltipla serve como parâmetro para medir a probabilidade de estar doente ou não doente em virtude da exposição a riscos ambientais no ambiente de trabalho. O estudo empírico foi realizado com cerca de 16 milhões trabalhadores no mercado de trabalho formal metropolitano e não metropolitano do Estado de São Paulo. Foram utilizados os dados da Relação Anual de Informações Sociais RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego MTE e o Número de Identificação do Trabalhador NIT do Ministério da Previdência Social MPS, referentes ao ano de 2005. Os resultados obtidos indicam que os trabalhadores brasileiros apresentam morbidade ocupacional causada pela exposição ao risco laboral evidenciando que trabalhadores da região metropolitana, do setor de comércio, do setor de serviços e com ensino superior apresentam uma probabilidade, respectivamente, 68%, 99,3%, 71,6% e 58,4% menor de exposição a agentes prejudiciais à saúde do trabalhador, conforme o pressuposto.

ASSUNTO(S)

morbidade ocupacional segurança no trabalho ambiente de trabalho economia riscos ambientais occupational morbidity job security work environment environmental hazards

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