Ecoepidemiologia da esquistossomose urbana na ilha de Itamaracá, Estado de Pernambuco
AUTOR(ES)
Barbosa, Constança Simões, Pieri, Otávio Sarmento, Silva, Carlos Bernardo da, Frederico Simões, Barbosa
FONTE
Revista de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000-08
RESUMO
INTRODUÇÃO: Em 1988, 22 casos autóctones de esquistossomose foram registrados na Praia do Forte Orange, ilha de Itamaracá, Pernambuco. Todos os casos ocorreram em indivíduos de classe média/alta que veraneavam na ilha. Foi realizado estudo com o objetivo de identificar e caracterizar criadouros/focos de vetores da esquistossomose na localidade, correlacionando os determinantes biológicos da doença com o contexto ambiental da sua ocorrência. MÉTODOS: Foram levantados dados secundários para resgatar as características ambientais da área antes da ocupação humana. O inquérito malacológico teve a duração de um ano com mapeamento da área, coleta mensal e exame dos moluscos. RESULTADOS/CONCLUSÕES: Em 1 km de extensão da praia, foram identificados 20 criadouros e demarcadas 28 estações de coleta. Os resultados mostram a variação mensal da densidade populacional de moluscos e das taxas de infecção, correlacionados com sazonalidade e tipos de criadouros. Destaca-se a importância desse novo perfil epidemiológico da esquistossomose em Pernambuco, relacionando o modo de ocupação daquele espaço com o estabelecimento de sítios de transmissão ativa da esquistossomose.
ASSUNTO(S)
esquistossomose mansoni ecologia de vetores urbanização esquistossomose mansoni schistosoma mansoni moluscos biomphalaria esquistossomose urbana
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