Ecotoxicidade de herbicidas para a macrófita aquática (Azolla caroliniana)
AUTOR(ES)
Silva, A.F., Cruz, C., N. Neto, A., Pitelli, R.A.
FONTE
Planta Daninha
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-09
RESUMO
Os objetivos deste estudo foram avaliar Azolla caroliniana como planta-teste em estudos ecotoxicológicos e estimar a CL50;7d dos herbicidas 2,4-D, glyphosate, clomazone e oxyfluorfen. As plantas foram aclimatadas em sala de bioensaio. Para isso, foram selecionadas cinco plantas em 50 mL de meio de cultivo Hoagland. Após esse período, foram adicionados 50 mL de Hoagland mais o herbicida, completando o volume para 100 mL. A concentração letal de 50% (CL50;7d) para A. caroliniana exposta ao herbicida 2,4-D foi de 708,35 mg L-1; ao glyphosate (formulação Scout®), de 23,66 mg L-1; ao glyphosate (formulação Trop®), de 38,91 mg L-1; ao clomazone, de 129,63 mg L-1; e ao oxyfluorfen, de 80,50 mg L-1. Os herbicidas glyphosate (Scout® e Trop®) e oxyflourfen foram classificados como moderadamente tóxicos a A. caroliniana, e o clomazone e o 2,4-D, como praticamente não tóxicos. Conclui-se que A. caroliniana pode ser utilizada como planta bioindicadora de herbicidas à base de glyphosate e oxyfluorfen.
ASSUNTO(S)
bioindicador toxicidade aguda produtos fitossanitários macrófita
Documentos Relacionados
- Performance de Azolla caroliniana Willd. e Salvinia auriculata Aubl. em efluente de piscicultura
- Efeito do fósforo na captação de minerais e pigmentação de Azolla caroliniana Willd. (Azollaceae)
- Acumulação de cobre pela macrófita aquática Salvinia biloba Raddi (Salviniaceae)
- Aproveitamento da macrófita aquática Egeria densa como adubo orgânico
- Occurrence and ultrastructural characterization of bacteria in association with and isolated from Azolla caroliniana.