Efeito da restrição alimentar como redutor do poder poluente dos dejetos de suínos
AUTOR(ES)
Marcato, Simara Márcia, Lima, Gustavo Júlio Mello Monteiro de
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-06
RESUMO
Com o objetivo de avaliar o efeito da restrição alimentar sobre a excreção de minerais nas fezes de suínos, foram utilizados 48 machos castrados com peso inicial de 41,92 ± 0,21kg, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, com três tratamentos (T1=alimentação à vontade; T2=95% do consumo diário apresentado por T1; e T3=90% do consumo diário apresentado por T1) e 16 repetições. Os animais permaneceram durante 21 dias em adaptação aos tratamentos em baias coletivas e gaiolas de estudos metabólicos. As coletas de urina e fezes foram realizadas durante dois dias, utilizando-se 20 g de partículas de plástico colorido como marcador fecal. Houve redução de 8,54% no consumo diário de ração dos animais do T3, acarretando em decréscimo em torno de 9,65% excreção de matéria mineral nas fezes, quando comparado com o consumo ad libitum (T1). Todos os macrominerais, com exceção do magnésio, sofreram redução significativa no conteúdo fecal com o aumento da restrição alimentar. Os teores de cálcio e potássio das fezes representaram cerca de 29% da matéria mineral excretada pelas fezes dos animais e foram reduzidos significativamente com o emprego da restrição alimentar. Para todos os microminerais, as relações entre as quantidades excretadas e as quantidades consumidas foram iguais ou superiores a 86,60%, indicando que os animais apresentaram baixa eficiência de retenção desses nutrientes. Concluiu-se que a restrição alimentar de suínos em fase de terminação acarreta redução da quantidade de matéria seca e da maioria dos minerais excretados.
ASSUNTO(S)
cobre fezes fósforo minerais nitrogênio urina zinco
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