Efeito do fator estimulante de colonias de granulocitos e macrofagos (GM-CSF) na eficacia e potencia de uma vacina de subunidades da febre aftosa em suinos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

A febre aftosa é uma das doenças mais temidas nos rebanhos em todo o mundo. A vacinação tem sido uma arma eficiente no controle da doença, no entanto há preocupações com as vacinas atualmente utilizadas incluindo a necessidade de instalações de alta segurança para a produção dessas vacinas e a falta de um teste de diagnóstico aprovado que faça distinção precisa entre animais vacinados. Varias vacinas têm sido testadas contra a febre aftosa e uma dessas utiliza como vetor um vírus defectivo para replicação, derivado do adenovírus humano tipo 5 (Ad5), o qual contém as proteínas que compõe capsídeo do vírus da febre aftosa (P1-2A) e a protease 3C que protegeu suínos completamente contra o desafio de uma cepa homóloga (A12 e A24). Uma vacina com o Ad5-P1-2A+3C proveniente da cepa O1 Campos (Ad5-O1C), induziu um baixo título de anticorpos neutralizantes específicos em testes de potência vacinal em suínos. O fator estimulante de colônia de granulócitos e macrófagos (GM-CSF) tem sido utilizado com sucesso na formulação de vacinas para estimular a resposta imune contra inúmeras doenças, incluindo HIV, Hepatite C e B entre outros. Na tentativa de melhorar a resposta imune específica contra a febre aftosa induzida pelo Ad5-O1C, suínos foram vacinados com Ad5-O1C juntamente com Ad5-pGM-CSF. Entretanto, nas condições utilizadas nesse teste, o uso do Ad5 expressando o gene do pGM-CSF (fator estimulante de colônia de granulócitos e macrófagos de suíno) não melhorou a resposta imune do Ad5-O1C e adversamente afetou o nível de proteção de suínos desafiados com o vírus homólogo da febre aftosa

ASSUNTO(S)

macrofagos adenovirus febre aftosa - vacina suino radicais livres (quimica)

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