Efeito do ozônio sobre a micoflora e aflatoxinas durante a armazenagem de castanha-do-Brasil com casca (Bertholletia Excelsa H.B.K.)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Foram realizados dois trabalhos (1) [Título: Efeito do gás ozônio sobre castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.) redução micoflora e aflatoxina durante o armazenamento]; (2) [Titulo: Avaliação do tratamento de ozônio e embalagem a vácuo para castanha-do-Brasil inactivação de fungos e degradação de aflatoxina durante a armazenagem]. Em (1) foram avaliados o efeito do ozônio (O3) em castanha-do-Brasil sobre a carga fúngica, degradação de aflatoxinas, oxidação lipídica e avaliação sensoriais. Grupos de castanhas com casca foram submetidos ao O3, em diferentes concentrações e armazenados por 180 dias. As amostras foram coletadas logo após a exposição do gás e a cada 30 dias durante o período de armazenamento, para exames micológicos, aflatoxinas, oxidação lipídica e avaliação sensorial. O tratamento com O3 afetou a micoflora, reduzindo a sua contagem total e assim o conteúdo de umidade (de 9,43 a 5,32%, respectivamente). O tratamento com O3 de 5 horas a 31 mg/L foi capaz de destruir com sucesso os fungos (inicial ufc/g: 6.9x104). Espécies de Aspergillus, flavus e parasiticus, foram capazes de crescer até 14 mg/L de O3 e 30 dias de armazenamento. A redução de fungos logo após a colheita, aplicando O3 certamente irá reduzir a possibilidade de uma maior proliferação fungos e assim aflatoxinas formação. No que diz respeito à oxidação lipídica e avaliação sensorial, a partir dos dados obtidos não foi observada alteração significativa após os tratamentos de O3 e tempo de armazenamento. Aflatoxinas apresentaram degradação com O3 no Grupo II (14mg/L), após 30 dias de armazenamento. Como conclusão, O3 foi eficaz para a castanha-do-Brasil em relação à contagem total de fungos, conteúdo de umidade, oxidação lipídica, análise sensorial e à redução da aflatoxina. Em (2) foram relatados a avaliação O3 sob a influência nas embalagens à vácuo com relação a carga fúngica, redução de aflatoxinas, oxidação lipídica e aceitação consumidor durante o armazenamento. Grupos de castanhas com casca, foram submetidos a tratamento de O3 com 31,5 mg/L de concentração e armazenados durante 2 meses. As amostras foram analisadas cada 30 dias, as castanhas foram submetidas a testes micológicos, aflatoxinas, oxidação lipídica e avaliação sensorial. O tratamento com O3 afetou a micoflora, reduzindo a sua contagem total e assim o conteúdo de umidade. O tratamento de O3 foi aplicado dentro de 5 horas a 31 mg/L foi capaz de destruir com sucesso contaminação fúngica (inicial ufc/g: 6.9x104). Bem como desenvolvimento de qualquer espécie aflatoxigênicas (Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus). A redução de fungos logo após a colheita, aplicando O3 certamente irá reduzir a possibilidade de uma maior proliferação fungos e assim formação de aflatoxinas. No que diz respeito à oxidação lipídica e avaliação sensorial, a partir dos dados obtidos não foi observada alteração significativa após o O3 e tempo de armazenamento. Aflatoxinas apresentou degradação com tratamento em O3 (31,5mg/L), castanha-do-Brasil embaladas á vácuo. O3 foi eficaz em relação à contagem total de fungos, conteúdo de umidade, oxidação lipídica, análise sensorial e à redução da aflatoxina.

ASSUNTO(S)

castanha-do-para - embalagens castanha-do-para - armazenamento aflatoxina ozonio ciencia de alimentos ciência dos alimentos

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