Efeitos da Salmonella Enteritidis experimentalmente inoculada na saúde gastrintestinal de perus
AUTOR(ES)
Andrade, Carla Yoko Tanikawa de, Andrade, Maria Auxiliadora, Café, Marcos Barcellos, Stringhini, José Henrique, Mori, Anderson, Moraes, Dunya Mara Cardoso, Alcântara, Juliana Bonifácio, Costa, Hérika Xavier
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-03
RESUMO
Avaliaram-se os efeitos de Salmonella Enteritidis sobre a colonização e o desenvolvimento do trato intestinal, a conversão alimentar e o ganho de peso em perus. Um total de 135 perus de corte de 1 dia foi distribuído em três tratamentos: controle; perus oriundos de ovos inoculados com Salmonella Enteritidis via casca e perus desafiados com água de bebida com Salmonella Enteritidis. Aos 10, 20 e 28 dias, avaliaram-se as variáveis de desempenho e coletaram-se amostras para avaliação bacteriana, biometria e histomorfometria. Realizaram-se também, nos dias 1, 15 e 28 de idade, coletas de mecônio/excretas de todas as aves. A colonização intestinal aumentou durante a fase inicial quando Salmonella foi inoculada via casca. O intestino apresentou maior peso ao 1º, 10º e 28º dias quando Salmonella esteve presente, sem diferença no comprimento. Salmonella Enteritidis foi capaz de colonizar o trato intestinal, estabelecer infecção, reduzir o desempenho das aves e modificar as estruturas celulares do intestino. A contaminação da casca do ovo antes da incubação propiciou a ocorrência de infecções ao nascimento, e a frequência de isolamento de Salmonella Enteritidis persistiu até 28 dias de idade. A inoculação de Salmonella pela água de bebida gerou aves infectadas, porém com menor nível de infecção com o avançar da idade. O desempenho de aves inoculadas com Salmonella Enteritidis é menor e isso confirma potenciais prejuízos para a produção avícola.
ASSUNTO(S)
colonização intestinal histomorfometria meleagridis gallopavo salmonelose
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