Eficácia do escore simplificado preditivo de dificuldade de intubação e da altura tiromentoniana em cirurgias de cabeça e pescoço: estudo observacional
AUTOR(ES)
Selvi, Onur; Kahraman, Seda Tugce; Tulgar, Serkan; Senturk, Ozgur; Serifsoy, Talat Ercan; Thomas, David; Cinar, Ayse Surhan; Ozer, Zeliha
FONTE
Rev. Bras. Anestesiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
Resumo Justificativa e objetivos: Neste estudo, avaliamos o valor preditivo de diferentes ferramentas de avaliação das vias aéreas, incluindo componentes do Escore Simplificado Preditivo de Intubação Difícil (ESPID), o próprio ESPID e a Medida da Altura Tireomentoniana (MATM), em intubações definidas como difícies pelo Escore de Dificuldade de Intubação (EDI) em um grupo de pacientes com patologia de cabeça e pescoço. Método: Incluímos no estudo 153 pacientes submetidos a cirurgia de cabeça e pescoço. Coletamos os resultados do Teste de Mallampati Modificado (TMM), Distância Tireomentoniana (DTM), Razão Altura/Distância Tireomentoniana (RADTM), MATM, amplitude máxima de movimentação da cabeça e pescoço e da abertura da boca. Os ESPIDs foram calculados e os EDIs, determinados. Resultados: Observamos intubação difícil em 25,4% dos pacientes. Os escores de ESPID > 10 tiveram sensibilidade de 86,27%, especificidade de 71,57% e valor preditivo negativo de 91,2% (VPN). O resultado da análise da curva de operação do receptor (curva ROC) para os testes de avaliação das vias aéreas e ESPID mostrou que o ESPID tinha a maior área sob a curva; no entanto, foi estatisticamente semelhante a outros testes, exceto para o TMM. Conclusões: O presente estudo demonstra o uso prático do ESPID na previsão da dificuldade de intubação em pacientes com patologia de cabeça e pescoço. O desempenho do ESPID na predição de via aérea difícil mostrou-se tão eficiente quanto os demais testes avaliados neste estudo. O ESPID pode ser considerado ferramenta abrangente e detalhada para prever via aérea difícil.
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