Em meio ao lixo, a riscos e estigmas: Construindo um lugar chamado Parque Santa Cruz
AUTOR(ES)
Arthur Pires Amaral
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/03/2012
RESUMO
Esta dissertação de mestrado foi estruturada ao longo de seis partes: uma introdução, quatro capítulos e as considerações finais. Inicialmente, eu delimito o meu objeto etnográfico: o Parque Santa Cruz, bairro da região sudeste de Goiânia-GO, que era um lixão da cidade antes de ser ocupado (capítulo 1). Depois, o difícil processo de transformação desse ambiente inicial em um lugar de moradia será aqui apresentado (capítulo 2). No capítulo 3, eu destaco as diferentes vozes responsáveis por perceber e, sobretudo, definir a habitação naquele lugar: o bairro é ou não uma área de risco? Discutir essa questão é, ao mesmo tempo, revelar os múltiplos sentidos contidos na noção de risco. No capítulo 4, a descoberta pessoal de uma população estigmatizada tanto pelo alto índice de homicídios no bairro, ligados ao tráfico de drogas, quanto pelo passado do Parque Santa Cruz (lixão e invasão) será problematizada. Por fim, eu analiso como o imaginário social construído acerca do lugar, e as maneiras como os entrevistados manipulam a sua identidade deteriorada, tiveram efeitos sobre a minha própria percepção de risco.
ASSUNTO(S)
parque santa cruz (goiânia-go) percepção de risco lixo lugar estigma antropologia
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