Embranquecimento de peças injetadas de polipropileno isotatico contendo TIO IND.2
AUTOR(ES)
Denison Ricardo Justino Maia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000
RESUMO
Este projeto visa a contribuir no entendimento dos mecanismos de iniciação e propagação do fenômeno de embranquecimento de peças injetadas de polipropileno isotático (PPi). Este problema é bem conhecido na indústria automobilística, pois sabe-se que o pára-choque de PPi injetado embranquece com o passar do tempo, levando à perda da aparência original (figura 1). Para o desenvolvimento do trabalho dispunha-se de um conjunto de amostras (placas e corpos de prova) com e sem estabilizantes. Estas amostras haviam sido previamente envelhecidas por exposição ambiental e em Weatherometer (envelhecimento acelerado). No envelhecimento ambiental foram retiradas amostras, após o início do processo de embranquecimento, em 3192, 4320 e 6192 h de exposição. No envelhecimento em Weatheorometer foram retiradas amostras em 413, 514 e 3008 h de exposição. Estes experimentos foram realizados dois anos antes do início do trabalho de Mestrado e as amostras foram guardadas ao abrigo da luz. Nesta época foi feita a caracterização das amostras usando espectroscopia de infravermelho e observação visual. Neste trabalho procedeu-se novas caracterizações através de microscopia eletrônica de varredura, reflectância total de luz da superfície, mapeamento de titânio por micro fluorescência de raios-X e difração de raios-X do pigmento TiO2. Quando o material começa a embranquecer é observada a evolução de fissuras superficiais que aumentam a rugosidade superficial. Isto é acompanhado por um aumento da porcentagem de luz difusa refletida pela superfície para todos os comprimentos de onda. Aumentando o tempo de exposição foi observado aumento da reflectância difusa, rugosidade superficial e da tonalidade branca das amostras. O mapeamento de titânio mostra que o pigmento TiO2 encontra-se quase homogeneamente distribuído ao longo da seção de corte das amostras. Não foi observado grande concentração de TiO2 exposto na superfície, fato que caracterizaria o fenômeno de "chalking". Concluiu-se que o fenômeno é uma consequência da evolução de fissuras superficiais, que conferem maior rugosidade e aumentam a porcentagem de luz refletida pelo material. Assim, o "chalking" tem pouca contribuição no embranquecimento das peças de PPi injetado.
ASSUNTO(S)
dioxido de titanio automoveis polipropileno espectroscopia de infravermelho
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000205995Documentos Relacionados
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