Energia da biomassa de cana-de-açúcar sob influência de hidrogel, cobertura vegetal e profundidade de plantio
AUTOR(ES)
Marques, Tadeu A., Pinto, Luis E. V.
FONTE
Rev. bras. eng. agríc. ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
A colheita mecanizada é melhor executada em sulcos rasos. O palhiço promove maior retenção hídrica, diminui a evaporação superficial mas compromete a brotação. Polímeros alteram a fisiologia disponibilizando água e nutrientes. O objetivo deste trabalho foi compreender a relação da forma de plantio, do uso de palhiço em cobertura e do uso de polímeros condicionadores, com a produção de bioenergia (do colmo, do palhiço e do sistema), com a produtividade (de colmo, do palhiço e de biomassa), com a fibra e com o açúcar total (ATR). Utilizou-se a soqueira de cana-de-açúcar em parcelas subdividas (2 x 4), ou seja, duas profundidades e quatro doses do polímero. As parcelas foram subdivididas em tratamentos com quatro quantidades de matéria seca com três repetições. O uso de cobertura na quantidade de 5 t ha-1 foi prejudicial para a produtividade de cana-de-açúcar, biomassa e bioenergia. A forma de plantio e a utilização de polímero não alteraram as variáveis estudadas. Existe relação linear entre produtividade e bioenergia do colmo, produtividade de palhiço e bioenergia do palhiço. A bioenergia do sistema apresenta relação linear com a biomassa, fibra e ATR. A bioenergia se divide em 82,6% no colmo e 17,4% no palhiço.
ASSUNTO(S)
saccharum bioenergia poder calorífico
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