Ergospirometric assessment in scleroderma patients / "Avaliação ergoespirométrica em pacientes com esclerodermia"

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

INTRODUÇÃO: Já é sabido que a capacidade funcional é reduzida nos pacientes com doenças reumatológicas. Entretanto, há poucos estudos que avaliam a capacidade funcional em pacientes com esclerodermia, uma doença rara com manifestações vasculares, músculo-esqueléticas, e viscerais. OBJETIVO: Avaliar a capacidade funcional de pacientes com esclerodermia do sexo feminino. MÉTODO: Treze pacientes sem limitação pulmonar (matriculadas no ambulatório de esclerodermia da Disciplina de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e 13 controles (funcionárias do mesmo Hospital), todas sedentárias e pareadas por idade e índice de massa corporal, foram submetidas à um teste de esforço máximo em esteira. RESULTADOS: O consumo máximo de oxigênio das pacientes foi estatisticamente mais baixo do que o apresentado pelo grupo controle (p=0,0395), assim como a porcentagem atingida do consumo máximo de oxigênio (p=0,0383) e a intensidade máxima de esforço alcançada (p=0,0395). O tempo entre os limiares ventilatórios também foi mais baixo no grupo esclerodermia (p=0,0271), porém não houve diferença estatística entre os grupos em relação ao consumo de oxigênio medido nos limiares (p=0,6021 para o limiar anaeróbio e p=0,3387 para o ponto de compensação respiratório). CONCLUSÃO: As pacientes com esclerodermia, mesmo sem comprometimento pulmonar, apresentam uma capacidade mais baixa de desempenhar um esforço físico de moderado a intenso quando comparadas à mulheres sedentárias da mesma idade e índice de massa corporal.

ASSUNTO(S)

escleroderma sistêmico exercise test limiar anaeróbio anaerobic threshold women teste de esforço mulheres systemic scleroderma

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