Esporotricose cutânea experimental: Avaliação in vivo do itraconazol e terbinafina
AUTOR(ES)
Antunes, Tatiana de Ávila, Nobre, Márcia de Oliveira, Faria, Renata Osório de, Meinerz, Ana Raquel Mano, Martins, Anelise Afonso, Cleff, Marlete Brum, Fernandes, Cristina Gevehr, Meireles, Mário Carlos Araújo
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
O estudo objetivou avaliar a atividade in vivo do itraconazol e terbinafina no tratamento da esporotricose cutânea experimental. Foram utilizados 80 ratos Wistar divididos em quatro grupos (TERB20, TERB30, ITRA e CONT) inoculados no coxim plantar esquerdo com 0,2ml de solução contendo 2x103 células de Sporothrix schenckii/ml e tratados com terbinafina (20 e 30mg/kg), itraconazol (10mg/kg) e placebo durante 13 semanas. As lesões do sítio de inoculação foram avaliadas e mensuradas semanalmente, assim como a disseminação das mesmas. Após foi realizada análise micológica e histopatológica. Os resultados demonstraram que os animais do grupo ITRA diferiram estatisticamente em todos os parâmetros avaliados em relação ao CONT. Em relação à terbinafina, não houve diferenças estatísticas entre os grupos tratados e controle. Pode-se confirmar a boa atividade do itraconazol no tratamento da esporotricose e a pouca eficácia da terbinafina nas doses utilizadas, sendo necessários mais estudos com este antifúngico.
ASSUNTO(S)
esporotricose sporothrix schenckii terbinafina itraconazol
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