ESTABLISHMENT IN VITRO AND PROPAGATION OF Cordia trichotoma (Vell.) Arrabida ex Steudel / ESTABELECIMENTO IN VITRO E PROPAGAÇÃO DE Cordia trichotoma (Vell.) Arrabida ex Steudel (LOURO-PARDO)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O setor florestal hoje enfrenta um grande desafio, atender à demanda por produtos madeireiros nobres, abastecido especialmente por espécies nativas brasileiras, dentre elas o louro-pardo. Nesse sentido, estudos de propagação que contemplem espécies nativas são necessários para garantir a produção de mudas de qualidade para plantios comerciais, reduzindo a pressão sobre as matas remanescentes. O objetivo deste estudo foi desenvolver protocolos de estabelecimento in vitro e de propagação de louro-pardo. Para o estabelecimento in vitro, estudou-se o efeito do tempo de embebição e de diferentes protocolos de desinfestação das sementes. A embebiçao se fez em água destilada e autoclavada por 0, 24, 48, 72, 96 e 120 h. Para a desinfestação, testou-se a imersão em solução de hipoclorito de sódio a 2 e 5%, por 0, 5, 10, 15 e 20 min. após 30 min de imersão em hipoclorito de sódio a 5%, retirada do tegumento e imersão em álcool etílico 70% por 30 s. Sementes sem tegumento foram inoculadas em meio de cultura para germinação. Foram avaliadas as porcentagens de desinfestação e germinação e o tempo médio de germinação. O crescimento de explantes de louro-pardo foi quantificado nos meios de cultura 1/2MS e WPM, pelo número de folhas e raízes primárias emitidas e comprimento da parte aérea e das raízes primárias, aos 7, 14, 21 e 28 dias após a inoculação. Para a multiplicação, foram testadas a adição ao meio de cultura WPM de 6-benzilaminopurina (BAP), ácido naftaleno acético (ANA) ou ácido giberélico (GA3) nas concentrações de 0; 0,05; 0,10; 0,15 ou 0,20 mg L-1 e a combinação de 0 ou 0,05 mg L-1 de ANA com 0; 0,10 ou 0,20 mg L-1 de GA3. Foram avaliados o número de folhas e de entrenós e a altura das plântulas aos 30 dias de cultivo. Plântulas fornecedoras de segmentos nodais e ápices caulinares foram reidratadas com meio WPM líquido e mantidas in vitro como microcepas, para aumentar a taxa de multiplicação. Aos 21 dias após o primeiro e o segundo corte foi avaliado o número de brotações adventícias e de entrenós por microcepa. Miniestacas de 2,5 a 4; 4,01 a 5,5 e 5,51 a 7 cm foram submetidas à aplicação de 0 ou 1000 mg L-1 de ácido indol butírico (AIB) por 10 s na base. Foram avaliadas as porcentagens de sobrevivência, enraizamento e formação de calos aos 60 dias. A embebição das sementes de louro-pardo por até 24 h favorece a retirada do tegumento sem afetar a desinfestação e germinação. A imersão das sementes com tegumento em NaOCl 5% por 30 min, retirada do tegumento e a imersão das sementes sem tegumento em solução de álcool etílico 70% por 30 s foram suficientes para a produção in vitro de plântulas assépticas. Plântulas de louro-pardo apresentaram melhor crescimento em meio de cultura WPM, sem a adição de reguladores de crescimento. A adição isolada ou combinada de reguladores de crescimento não aumentou a taxa de multiplicação in vitro. A manutenção de microcepas aumentou a taxa de multiplicação in vitro em até 1,75 vezes. Miniestacas de louro-pardo de 2,5 a 5,5 cm de comprimento apresentaram altos índices de sobrevivência, porém não enraizaram

ASSUNTO(S)

microcepa forest species micropropagation espécies florestais microstump recursos florestais e engenharia florestal minicutting miniestaca multiplicação multiplication micropropagação regulador de crescimento growth regulator

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