Estudo da mortalidade no Brasil por doenças infecciosas, de 2005 a 2010: riscos envolvidos no manejo de cadáveres

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-02

RESUMO

Resumo Após os desastres, a falta de informações claras sobre como gerenciar a disposição dos cadáveres, resultam em incertezas entre os profissionais envolvidos no atendimento emergencial, de quais são os riscos associados e as medidas de segurança no manejo dos corpos. O artigo objetiva determiner o risco dos agentes etiológicos envolvidos na mortalidade brasileira por doenças infecciosas, identificar e discutir as principais medidas de proteção para os profissionais envolvidos no manejo de cadáveres em situações de desastres. Levantamento dos óbitos por doenças infecciosas, no Brasil, de 2005 a 2010, utilizando-se os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Dos 171.223 óbitos analisados, os patógenos causadores de maior número de mortes foram: HIV, M. tuberculosis e T cruzi. Dos agentes, 59% pertencem à classe de risco 3 e 40,6% à classe 2. Oito óbitos identificados foram causados por patógenos da classe 4, que representam alto risco. Os profissionais envolvidos no manejo de corpos podem estar expostos aos riscos crônicos, como os vírus transmitidos pelo sangue, infecções gastrointestinais e tuberculose. Estes resultados demonstram a importância no investimento na elaboração de medidas para reduzir o risco de infecção associada ao manejo de cadáveres.

ASSUNTO(S)

cadáver desastres risco exposição a agentes biológicos saúde pública

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