Estudo de parasitos em colônias de ratos e de camundongos em biotérios brasileiros mantidos sob diferentes condições de barreiras sanitárias

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-02

RESUMO

Um estudo parasitológico foi realizado para verificar as condições de saúde de 15 colônias de camundongos e 10 colônias de ratos produzidos em 18 biotérios de instituições brasileiras que fornecem animais para ensino, pesquisa e produção de imunobiológicos de uso médico ou veterinário. Métodos parasitológicos foram utilizados para diagnóstico de ácaros, piolhos, helmintos e protozoários parasitos. Um questionário foi respondido pelas instituições com o intuito de obter informações sobre a existência de barreiras contra infecções e programa de fiscalização sanitária de suas colônias. Os dados do questionário mostram que a maioria dos biotérios analisados não possui um sistema de barreiras sanitárias eficiente capaz de manter animais sob condições sanitárias controladas. Infecções por ecto e endoparasitos são generalizadas nas colônias e a associação de infecções múltiplas foi comum na maioria dos animais dos biotérios analisados. A prevalência dos parasitos detectados entre as colônias de camundongos e de ratos investigadas foi: Myocoptes musculinus (46,6%), Myobia musculi (26,6%), Radfordia ensifera (13,3%), Syphacia obvelata (86,6%), Aspiculuris tetraptera (60,0%), Hymenolepis nana (53,3%), Spironucleus muris (80,0%), Tritrichomonas muris (80,0%), Giardia muris (66,0%), Entamoeba muris (20,0%), Eimeria sp. (13,3%), Hexamastix muris (26,6%), Poliplax spinulosa (30,0%), Poliplax serrata (10,0%), Radfordia ensifera (30,0%), Syphacia muris (80,0%), Hymenolepis nana (40,0%), Trichosomoides crassicauda (55,5%), Spironucleus muris (90,0%), Tritrichomonas muris (80,0%), Giardia muris (60,0%), Entamoeba muris (80,0%), Eimeria sp. (60,0%) e Hexamastix muris (60,0%).

ASSUNTO(S)

camundongo rato parasito biotério brasileiro barreira sanitária

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