Estudo fitoquimico das raizes de Lonchocarpus Campestris-Tozzi

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1999

RESUMO

O estudo fitoquímico dos extratos hexânico e diclorometânico das raízes de Lonchocarpus campestris, resultou no isolamento de oito flavonóides (1- 8) cujas estruturas rnoleculares foram determinadas por métodos espectroscópicos. Dentre estes, duas flavanonas são inéditas, 4 - metóxiisoderricina A (7) e 4 -metóxiisolonchocarpina (8). Apenas os flavonóis 2 e 3, estão dentre os seis flavonóides registrados para Derris mollis, até então entendida como sinonímia de L. campestris. A análise qualitativa dos extratos estudados através de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) em fase reversa demonstrou que aqueles flavonóides isolados constituem os principais picos nos referidos cromatagramas. O estudo da atividade biolágica in vivo dos extratos com microrganismos fúngico (Alternaria alternata, Aspergillus niger, Candida albicans, Cladosporium cladosporioides e Rhyzopus oryzae) e bacteriano (Bacillus subtilis), demonstrou ser estes extratos inativos àqueles microrganismos. Do mesmo modo apresentou-se inativa a nova flavanona (7), nos ensaios de citotoxicidade, in vitro, com as linhagens de células cancerígenas. Finalmente, o diversificado perfil estrutural dos flavonóides isalados de L. campestris (flavonóis, pterocarpano, chalcona e flavanonas), comparado ao dos flavonóides registrados para D. Mollis (apenas flavonas e flavonóis) e ainda, os divergentes valores médios de oxidação/metilação demonstraram a nítida distinção entre estas duas espécies.

ASSUNTO(S)

leguminosa

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