Estudo histopatológico do efeito do tenoxicam e do seu diluente no endotélio venoso, em coelhos
AUTOR(ES)
Schnaider, Taylor Brandão, Andrade, Carlos Henrique Vianna de, Juliano, Yara, Novo, Neil Ferreira, Engelman, Miriam de Fátima Brasil, Schnaider, Gabrielle Sormanti, Schnaider, Caroline Sormanti
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000-06
RESUMO
Com o objetivo de avaliar pela histopatologia o efeito do tenoxicam e do seu diluente no endotélio venoso, foram utilizados 48 coelhos (Oryctolagus cuniculus), rancos, da linhagem Nova Zelândia, machos, com idade acima de 10 semanas, com peso variando entre 2350 e 3500 gramas, divididos em dois grupos, denominados Experimento e Controle, que foram observados nos tempos de 6, 12 e 24 horas. Administrou-se nas venae auriculares dextra e sinistra, diluente ou tenoxicam/diluente no Grupo Experimento e cloreto de sódio a 0,9% no Grupo Controle. Não se observou diferença estatisticamente significante entre o peso dos animais do Grupo Experimento e do Grupo Controle, antes da realização do procedimento. No que se refere à presença ou ausência de trombose, observamos que: após administração do diluente no Grupo Experimento, 19,4% das venae apresentaram trombos; após administração do tenoxicam com o diluente no Grupo Experimento, a incidência de trombose foi também de 19,4%; no Grupo Controle, em que foi injetado cloreto de sódio a 0,9%, nenhuma das venae apresentou trombos. Os resultados observados permitem concluir que o tenoxicam com o seu diluente comercial ou o seu diluente isolado podem acarretar trombose nas venae em que foram injetados.
ASSUNTO(S)
endotélio patologia antiinflamatórios não esteróides coelhos
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