Estudos mineralogicos e quimicos do Kimberlito Batovi 6(MT) em comparação com as intrusões Tres Ranchos 4(GO) e Limeira 1(MG)
AUTOR(ES)
Vicente Sergio Costa
DATA DE PUBLICAÇÃO
1996
RESUMO
As características texturais da intrusão Batovi 6 (MT), a sua composição mineralógica à base de olivina. granada, ilinenita, espinélio, flogopita e perovskita, e as suas assinaturas geoquímica e isotópica ( oNdf "Nd = 0.512701; 87SrJl6Sr = 0.70440) indicam que essa rocha é uma brecha kimberlitica tufAcea de fácies diatrema. pertencente à classe dos kimberlitos do Grupo IA. Nessa rocha ocorrem granadas do tipo peridotitico de alta temperatura e pressão. Porém, alguns cristais de granada apresentam teores de Nap, ~03 e Si02 semelhantes aos de granada eclogítica inclusa em diamantes da mina kimberlitica de Monastery (África do Sul) e de depósitos alU onares da região de Juma. MT. Apesar das indicações de que o kimberlito Batovi 6 se fonnou no manto astenosférico fértil, as composições químicas de ilinenita e granada sugerem a ocorrência de condições oxidantes desfavoráveis à preservação dos diamantes. As intrusões Três Ranchos 4 e Limeira 1 apresentam características texturais de fácies bipoabissal e são classificadas como kimberlitos macrocrista1inos. Os resultados de análise química de minerais indicadores (olivina e cromita) da intrusão Três Ranchos 4 associados às estimativas anteriores de temperatura e pressão, apontam para a origem desta intrusão em uma porção do manto litosférico com condições favoráveis à formação e preservação de diamantes. Embora as análises químicas indiquem altos teores de Cr e Mn em ilinenita da intrusão Limeira 1 (condições de 102 baixa), a ausência de granada e a baixa razão MgO/ÇaO nessa rocha sugerem que essa intrusão originou-se possivelmente em uma porção rasa do manto litosférico na qual o diamante não é estável
ASSUNTO(S)
kimberlito diamante geoquimica
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000781829Documentos Relacionados
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